Em linguística,
a noção de texto é ampla e ainda aberta a uma definição
mais precisa. Grosso modo, pode ser entendido como manifestação linguística das ideias de um autor, que serão
interpretadas pelo leitor de acordo com seus conhecimentos linguísticos e culturais.
Seu tamanho é variável.
“Conjunto de palavras e frases articuladas, escritas sobre
qualquer suporte”[1].
“Obra escrita considerada na sua redação original e autêntica
(por oposição a sumário, tradução, notas, comentários, etc.)”[2].
"Um texto é uma ocorrência linguística, escrita ou falada
de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. É uma unidade de linguagem
em uso."[3]
O interesse pelo texto como objeto de estudo gerou vários
trabalhos importantes de teóricos da Linguística Textual, que percorreram fases
diversas cujas características principais eram transpor os limites da frase
descontextualizada da gramática tradicional e ainda incluir os relevantes
papéis do autor e do leitor na construção de textos.
Um texto pode ser escrito ou oral e, em sentido lato, pode ser também não
verbal.
Texto crítico é uma produção textual que parte de um processo
reflexivo e analítico gerando um conteúdo com crítica construtiva e bem
fundamentada.
Em artes gráficas,
o texto é a parte verbal, linguística, por oposição às ilustrações.
Todo texto tem que ter alguns aspectos formais, ou seja, tem que ter
estrutura, elementos que estabelecem relaçao entre si. Dentro dos aspectos
formais temos a coesão e a coerência, que dão sentido e forma ao texto. "A
coesão textual é a relação, a ligação, a conexão entre as palavras, expressões
ou frases do texto”[4]. A coerência
está relacionada com a compreensão, a interpretação do que se diz ou escreve.
Um texto precisa ter sentido, isto é, precisa ter coerência. Embora a coesão
não seja condição suficiente para que enunciados se constituam em textos, são
os elementos coesivos que lhes dão maior legibilidade e evidenciam as relações
entre seus diversos componentes, a coerência depende da coesão